Felicidade é o retrato de uma série de pessoas interligadas por laços familiares ou sociais, todas elas vivendo num estado de desespero ou de simples depressão, e levadas a tomar atitutes imorais ou criminosas. Joy Jordan (Adams), procura o homem certo e a definição de uma situação laboral que a torne um membro útil da sociedade. Ocorre-lhe "ajudar os outros". Na verdade, desejava ter sucesso enquanto cantora folk. Mas poderia a sua canção "Happiness" vir, por exemplo, a ser interpretada por Michael Stipe sobre os créditos finais de algum filme? A irmã de Joy, Helen (Boyle),, é uma escritora bem sucedida e uma femme fatale devoradora de homens, mas completamente insatisfeita com a vida. Autora de textos como "Violada aos 12" e "Violada aos 13", lamenta não ter tido uma experiência traumática na infância que lhe permitisse transmitir alguma verdade naquilo que escreve. A última das irmãs Jordan é Trish (Stevenson),, uma dona de casa com uma vida banal. É casada com um psicólogo, Bill Maplewood (Baker),, que sente uma atração irresistível por rapazes no início da puberdade. O filho de 11 anos, Billy (Read),, atravessa uma crise por não conseguir alcançar o orgasmo, ao contrário de todos os rapazes da sua turma. Allen (Hoofman), é plenamente patético. Não consegue encarar uma relação normal e procura satisfação através de chamadas telefónicas obscenas para mulheres desconhecidas. Nem todas são desconhecidas; a sua "vítima" preferida é a vizinha Helen.
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